quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

Quem disse que não pode ser feliz quem matura?

Olá blogueiros maturandos!

Como está o amadurecer de sua vida hoje?

Queremos escrever um pouco sobre como as experiências da vida podem nos ajudar a ter um bem estar subjetivo maior. Vocês lembram desse outro nome da felicidade que falamos na última postagem? Pois é, iremos falar mais um pouquinho sobre ele.

O bem-estar subjetivo (BES) refere-se à experiência individual e subjetiva da avaliação da vida como positiva, e inclui variáveis como satisfação com a vida e vivência de afeto positivo. Isso mesmo, significa que eu, vocês e cada pessoa do mundo tem a sua própria avaliação de bem estar, ou seja, em seu universo particular temos nosso próprio palpite de como nos sentimos e de como lidamos com nossas próprias vidas.

Muitos termos para explicar uma única coisa não é? Mas, pergunto, leitores maturandos de nosso blog, desde quando a felicidade é simples? Voltando a nossa explicação, o BES (acho que já posso chamá-lo assim, né?!), engloba satisfação de vida geral, afeto positivo e afeto negativo, sendo que satisfação de vida global refere-se a uma avaliação cognitiva positiva da vida como um todo; afeto positivo o qual expressa a frequência de emoções positivas experimentadas pelo sujeito, e afeto negativo a frequência de emoções negativas.

Mas não se preocupe em entender tantos termos...nos interessa dizer a você que ao longo das idades existe uma variação dessa avaliação de satisfação (predominantemente cognitivo) e do equilíbrio entre afetos positivos e negativos (predominantemente afetivo) . E o mais curioso de tudo é que as avaliações positivas de satisfação tendem a manter-se na velhice, e os idosos tendem a apresentar melhores avaliações de satisfação do que os jovens, possivelmente graças aos efeitos moderadores de capacidade de ajustar aspirações e metas aos recursos disponíveis e da resistência aumentada à frustração. Sabe-se ainda que durante toda nossa vida, mas de modo especial, na fase da velhice, a adaptação tem papel fundamental e que aponta-se nos estudos que na velhice uma adequada adaptação está ligada ao equilíbrio entre afetos positivos e negativos.

Se você que me lê, agora, for alguém que está nessa fase da vida, deve ter ficado contente em saber desse dado. Mas se você for jovem não se preocupe, lembre-se que muitas coisas você ainda terá pra viver e também maturar. Afinal nossa vida toda é uma eterna maturação. Um eterno amadurecer. Finalizo essa postagem com um vídeo significativo para todas nós do grupo maturando. É de Arnaldo Antunes que é um artista completo e soube muito bem expressar o que é envelhecer. Até o próximo post!


                                      




Referências:

HUTZ, Claudio Simon; STENERT, Fernada; WOYCIEKOSKI, Carla. Determinantes do Bem-estar Subjetivo. PSICO, Porto Alegre, PUCRS, v. 43, n. 3, pp. 280-288, jul./set. 2012. Disponível em: http://revistaseletronicas.pucrs.br/ojs/index.php/revistapsico/article/view/8263/8228. Acesso em: 11 de dez de 2013.

NERI, Anita Liberalesso. Bem-estar Subjetivo, Personalidade e Saúde na Velhice. In.: FREITAS et al. Tratado de Geriatria e Gerontologia, 2011. P. 1495-1505.

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