Olá maturandos! Na nossa postagem de hoje queremos trazer uma dica para você para deixar o seu dia a dia mais leve, quem sabe aumentar o seu bem-estar subjetivo! Já conversamos que os componentes do BES são a avaliação que fazemos de nossas vidas, os afetos positivos e os afetos negativos que sentimos. Mas o quanto disso é resultado de acontecimentos exteriores à nossa vida (como desemprego, doença, ganhar um prêmio, etc.)?
Estudos têm mostrado que há pouca relação entre eventos externos e o bem-estar gerados por eles, pois embora eles realmente tragam uma mudança intensa em nossos afetos, ela é momentânea, não se mantém. Por isso, tem sido defendido que não é o que acontece ao indivíduo que pode deixá-lo feliz, mas a maneira como ele interpreta isso. Lembra daquela velha história do copo de água meio cheio ou meio vazio? Pois é.
Algumas pesquisas relatam achados bem interessantes quanto a isso, e queremos trazer um pouquinho delas aqui para que você possa considerar essa mudança na forma de ver a vida:
- Uma pesquisa publicada no ano de 2000 mostrou que pessoas que tendem a explicar eventos negativos como externos à sua pessoa (“não é minha culpa”), instáveis (“não acontecerá novamente”) e específicos (“isso se aplica apenas a esse evento”) geralmente têm melhor humor, mais motivação, mais perseverança, além de alcançarem maior sucesso e experimentarem melhores condições de saúde física.
- Outra pesquisa do mesmo ano, apontou que ter crenças otimistas acerca do futuro pode proteger contra o agravamento de doenças, principalmente porque um paciente otimista tende a aderir com mais facilidade a hábitos saudáveis, além de se dedicar mais ao tratamento.
E então, vale a pena tentar ver a vida com um pouco mais de otimismo, não é?
Referência:
FERRAZ, Renata Barboza; TAVARES, Hermano; ZILBERMAN, Monica L.. Felicidade: uma revisão. Rev. psiquiatr. clín., São Paulo , v. 34, n. 5, 2007
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